O prefeito de Gongogi, Altamirando Santos (PDT), o Sapão, parece que não tomou “paketá” após levar uma surra nas urnas nas eleições municipais deste ano. Sapão indicou como sua candidata a sucessão a vice-prefeito Joana Vasconcelos (PSL) e perdeu o pleito por uma diferença superior a 700 votos. Ocorre que após perder as eleições, o gestor tem perseguido professores que teriam votado no candidato da oposição e agraciado – com pagamento antecipado de meses de salários e 13º – professores que apoiaram a candidata de Joana. Ao priorizar o pagamento de alguns servidores em detrimento de outros, Sapão fere, segundo o advogado Carlos Brito, o principio da isonomia e da moralidade na administração pública. “Estou, junto com vários colegas, com salários atrasados por ter votado em Kaçulo. Estamos sendo perseguidos pela gestão municipal, mas vamos recorrer à Justiça para buscar nossos direitos”, disse um professor. Segundo informações colhidas pelo Ubatã Notícias, uma representação será protocolada no Ministério Público Federal (MPF) e também no Ministério Público Estadual (MPE) contra o gestor.
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